06 julho 2011

Bons e Maus...


"Os BONS e os que se tornam BONS são sempre, e cada vez mais,
AJUDADOS pelos MELHORES que eles.Os MAUS e os que se tornam MAUS são, sempre e cada vez mais, DOMINADOS pelos PIORES que eles."
( Tese desenvolvida por André Luiz no livro "Libertação",
psicografado por Chico Xavier)

20 maio 2011

O Valor das Coisas


"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, 
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". 

Fernando Pessoa

06 maio 2011

Amigos...


''Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. Confúcio

28 abril 2011

O Tambor...




O tambor é a imitação das batidas do coração humano e representa, para os xamãs, o pulsar da própria Terra, seu ritmo, o som sagrado de suas entranhas. Por isso, é o instrumento que facilita o acesso à cura e sustenta a abertura do coração do homem quando ele se conscientiza da necessidade de transformar os padrões cristalizados em seu próprio caminhar.


Antropólogos e pesquisadores acreditam que o tambor surgiu ainda na Era Glacial. O homem primitivo teria percebido que o seu som criava um ritmo coletivo, grupal, mágico, aglutinador. E até hoje nativos e etnias em todo o mundo usam o tambor para despertar a energia e o poder em cada um dos participantes de cerimônias e rituais, seja na Sibéria, África ou Brasil, seja na índia, Japão ou Tibet. A energia coletiva gerada a partir do seu ritmo pode ser direcionada para apoiar rituais de cura, orações, viagens xamânicas ou jornadas. O tambor, chamado de canoa do xamã, é o seu guia nos mundos paralelos da consciência alterada e sua batida constante e monótona atua como uma onda mensageira, primeiro para ajudar o curandeiro a entrar no transe e depois para sustentá-lo em sua viagem.

E como o tambor conecta o coração da pessoa que empreende esta jornada com a batida do coração da Mãe Terra, isso lhe garante uma maneira segura de voltar ao corpo físico. Seu uso evita que o curador se perca na realidade xamânica ou perca seu próprio equilíbrio ao vivenciar os mundos paralelos.

Pesquisas científicas demonstram que o  tambor "produz modificações no sistema nervoso central. O estímulo rítmico afeta a atividade elétrica em muitas áreas sensórias e motoras do cérebro que não costumam ser afetadas através de suas conexões com a área sensorial que está sendo estimulada", diz o especialista em xamanismo, Michael Harner.

O nível de freqüência dos chocalhos — os maracás dos nativo-brasileiros  — é mais alto. Juntos, tambor e chocalho se complementam, sustentando e dando forma a uma rede de sons que ilumina o curador em sua busca pela alma, energia, saúde e equilíbrio.

Os tambores xamânicos aparecem em diversas formas: rasos, com um só tampo, duplo, com dois tampos de pele, o africano, que fica em pé e também tem o couro de um lado só.

Pesquisas de diversos estudiosos, a exemplo de Andrews Neher, revelam que a indução sônica do tambor pode afetar o alinhamento da freqüência cerebral com estímulos auditivos externos e que esse alinhamento pode reequilibrar o sistema nervoso central.
Melinda Maxfield descobriu que o ritmo do tambor facilita o acesso às imagens de conteúdo ritualístico e cerimonial existentes na psicomitologia de cada indivíduo, facilitando a cada pessoa o caminho para chegar à cura e à ajuda e transformar patologias.

Para se compreender melhor o que os pesquisadores descobriram é preciso entender as freqüências das ondas cerebrais, medidas normal mente por meio do eletro encefalograma (EEG). A freqüência das ondas é medida em ciclos por segundo, ou Hertz (Hz), e pelo comprimento da onda. Elas se apresentam em quatro tipos:Delta, abaixo de 4 Hz, a mais longa e lenta; está associada ao sono ou inconsciência. Teta, de 4 a 8 Hz, está associada a estados de sonolência próximos da inconsciência, os períodos antes de despertar ou adormecer. Considerada ainda como os estados de devaneios e imagens hipnológicas ou semelhantes às que surgem no sonho. Manter aconsciência neste estado só com treinamento, como a meditação. Alfa, de 8 a 13 Hz, está relacionada com os estados de relaxamento e bem-estar geral. Esta freqüência é produzida na região occipital do cérebro (córtex visual) quando os olhos estão fechados. A consciência está alerta, embora não concentrada, ou está concentrada no mundo interior. Beta, além de 13 Hz, associa-se à atenção ativa e concentração no mundo exterior e também nos estados de tensão, ansiedade, medo e diante do perigo.

Na maioria dos casos, o ritmo do tambor xamânico situa-se na freqüência monótona de três a quatro batidas por segundo, o que coloca a pessoa no estado de freqüência Delta. No entanto, este não é o único ritmo e ele pode mudar a depender da intenção do ritual ou cerimônia.

Os índios Salish, por exemplo, usam uma freqüência de quatro a sete batidas por segundo, freqüência da onda Teta no cérebro humano. O uso do tambor nas jornadas e rituais xamânicos é indispensável e bem diferente das demais formas de uso deste instrumento. A literatura etnográfica notifica que a utilização do tambor nas atividades religiosas seculares é tão diversificada quanto as culturas que o empregam em seus rituais, cerimônias, festas comemorativas, celebrações, cura e sacrifício, ritos de passagem, declarações de guerras, iniciações, etc.

Em muitas tradições se diz que os xamãs usam o tambor para, em estado alterado de consciência, entrar em outros reinos e realidades, interagindo com o mundo espiritual em benefício de sua comunidade. Os senhores do êxtase, como também são conhecidos, afirmam que dirigem seu tambor pelo ar, que ele é seu cavalo, sua ponte de arco-íris entre os mundos físicos e espirituais.

Algumas culturas usam o tambor aliado com outros instrumentos (chocalhos, ressonância de varetas, ossos, metais e cantos, especialmente cantilenas. repetição de sons monótonos, sem variações) como técnica para alcançar uma ligação com a cura ou obter orientação espiritual.

Fonte: Blog Arte Xamânica


Tornando as coisas mais fáceis...





A reflexão do dia é sobre simplificar. Por que estamos sempre complicando tudo? Por que não tornar as coisas mais práticas e acessíveis?

Se pararmos um pouco, vamos perceber que a maior parte das situações em que nos irritamos ou perdemos o controle, na verdade, não têm tanta importância assim...

Onde está o sentido da vida?

Já observaram que as coisas mais belas e que nos trazem serenidade são as mais simples, claras, que fluem naturalmente?

Aproveitem essa pequena estória para refletir um pouco...

Contemplando o deserto

Três pessoas que passavam em uma pequena caravana, viram um homem contemplando o entardecer no deserto de Saara do alto de uma montanha.

- Deve ser um pastor que perdeu uma ovelha, e procura saber onde está - disse o primeiro.

- Não, não creio que esteja procurando algo, muito menos na hora do pôr-do-sol, onde a vista fica confusa. Acho que espera um amigo.

- Garanto que é um homem santo, e procura a iluminação, - comentou o terceiro.
Começaram a comentar o que o tal homem fazia, e tanto se empenharam na discussão que quase terminaram brigando. Finalmente, para resolver quem tinha razão, decidiram subir a montanha e ir até o homem.

- O senhor está procurando sua ovelha? - perguntou o primeiro.

- Não, não tenho rebanho.

- Então, com certeza, espera alguém - afirmou o segundo.

- Sou um homem solitário, que vive no deserto - foi a resposta.

- Por viver no deserto, e na solidão, devemos acreditar que é um santo, em busca de sinais de Deus, e está meditando! - disse, contente, o terceiro homem.

- Será que tudo na Terra precisa ter uma explicação? Pois então explico: estou aqui apenas olhando o pôr-do-sol: isso não basta para dar um sentido a nossas vidas?

24 abril 2011

Solidão vista por Chico Buarque


Solidão  não  é  a  falta  de  gente  para  conversar,   namorar,   
passear  ou  fazer  sexo.....
Isto  é  carência.

Solidão   não  é   o sentimento  que  experimentamos   pela  ausência  
de  entes  queridos que  não  podem  mais  voltar..... 
Isto  é  saudade.

Solidão  não  é  o  retiro  voluntário  que  a  gente  se  impõe,   às  vezes,   
para realinharmos  pensamentos.....
Isto é equilíbrio.

Solidão  não  é  o  claustro  involuntário  que  o  destino  nos  impõe   compulsoriamente para  que  revejamos  a  nossa  vida... 
Isto  é  um  princípio  da  natureza.

Solidão  não  é  o  vazio  de  gente  ao  nosso  lado.....
Isto  é  circunstância.

Solidão  é  muito  mais  do  que  isto.

Solidão  é  quando  nos  perdemos  de  nós  mesmos 
e  procuramos  em  vão  
pela nossa Alma .....

Francisco  Buarque  de  Holanda

23 abril 2011

Oração Celta



(Com Alma Celta e Coração Lindo)
 
Que você jamais se esqueça de que é um espírito, um cidadão do universo.
Que você saiba que é muito amado (a) pela Luz.
Que você sinta o Amor como um presente da Presença.
Que você tenha a coragem de escutar o seu coração – mas sem perder a razão.
Que você honre a sua jornada – e que os seus objetivos e valores sejam lindos.
Que você continue cantando – e amando... Mesmo nas horas difíceis.
Que você nunca deixe de se emocionar com um lindo por de sol.
Que você respeite o seu corpo – e agradeça à Mãe Terra pelo presente.
Que você olhe para o firmamento e sinta que as estrelas são suas irmãs.
Que você faça a grande magia de transformar a si mesmo (a) – sempre na Luz.
Que você nunca se deixe levar pelas aparências – e nem pelas coisas transitórias.
Que você não se envergonhe de seus pensamentos – e nem traia a si mesmo (a).
Que você jamais se esqueça de onde veio realmente – pois tudo vem da Presença.
Que você não acalente o ódio em seu coração – e nem revide o mal.
Que você sinta a Canção da Vida tocando todas as fibras do seu Ser.
Que você seja digno (a) dos estudos espirituais que realiza.
Que você não machuque o seu coração com emoções pesadas.
Que você ore pelo bem de todos, porque sabe que a Presença escuta o seu coração.
Que você tenha a coragem de vencer a si mesmo (a).
Que você, mesmo diante das provações, não renegue o Divino em si mesmo (a).
Que você tenha a coragem de permitir que a Luz dissolva o seu orgulho.
Que você escute o chamado sutil da Presença nessas linhas...
Que você perdoe os outros – e também se perdoe -, pois é preciso ser feliz.
Que você tenha o brilho do amanhecer em seus olhos...
Que você se permita rir igual criança – e, se puder, faça uma canção.
Que você, em espírito e verdade, agradeça a Presença – por tudo.
Que você sinta o Oran Mor*** em seu coração...

OBS.  Oran Mor, traduzido como “A Grande Melodia”, é o que existe de mais próximo sobre o mito da criação celta. Diz-se que o Oran Mor começou no silêncio, quando nada existia ainda. Depois a canção começou. A vida foi tocada na existência, e a melodia continuou desde então, para aqueles que a ouvem...